quinta-feira, 23 de agosto de 2007

sábado, 4 de agosto de 2007

Nós gostamos de dizer mal pelas costas e bem pela frente. Nós gostamos de ser amigos de toda a gente e de não gostar de ninguém. Nós gostamos de ser manhosos e, passe a palavra (...), gostamos de ser merdosos. E eu não gosto disso. É um lado da alma portuguesa que me irrita profundamente.



José Miguel Júdice.
Os portugueses têm que optar - ou querem ser pobrezinhos ou têm que trabalhar mais e melhor, porque, se quiserem ter dezenas de feriados e de pontes, não se podem queixar que são pobres. (...) É legítimo que uma sociedade diga: quero ser pobre, não estou para me chatear, gosto de pontes, de praia, de sol e de sardinha assada. O que não é inteligente é dizer que depois disto queremos viver como os suecos ou como os alemães.
O Homem colocou o pé na Lua e faz guerras por computador mas tem dedicado pouco do seu tempo e imaginação a coisas aparentemente mais simples, como seja apagar rapidamente um foco de incêndios de grandes proporções. A Humanidade parece transportar a maldição do egoísmo e submeter-se com poucas excepções à ditadura do mercado